Muitos jogadores de sucesso no futebol sofrem ou sofreram com a baixa escolaridade, alguns jogadores não estão preparados para a vida pós-carreira e quando são obrigados a se aposentar do esporte, se veem em uma situação bastante delicada, alguns perdem todo o dinheiro e chegam a uma situação lastimável. A Revista Educação utilizou como exemplo o caso do goleiro Barbosa, que defendeu o gol da seleção Brasileira no final da copa de 50. Após deixar os gramados, o goleiro acabou tendo que trabalhar como bilheteiro do maracanã, perdeu todo o seu dinheiro.
De fato, temos que concordar que a maioria dos aspirantes a jogador profissional no Brasil, são de famílias mais humildes, e algumas vezes a escolinha de futebol ao invés de incentivar a criança a frequentar a escola, acaba afastando-a ainda mais, visto que os jovens procuravam dedicar-se em tempo integral ao esporte, procurando realizar o sonho de ser jogador profissional.
No entanto, esse cenário vem mudando, pressionados pelos seus estados, os clubes da elite do futebol brasileiro só mantém em suas equipes infanto-juvenis atletas que estejam matriculados na Educação Básica, ou então que já formaram o ensino médio, os clubes acabaram adotando o discurso de incentivar a continuidade dos estudos dos seus atletas, um passo muito importante.
Alguns clubes se destacam nesse cenário mantendo uma escola em suas próprias dependências, esse é um fato importante, visto que seria muito difícil os atletas do clube comparecer a todas as aulas do calendário das escolas comuns, sendo que existe um número grande de treinos e jogos durante a semana, os clubes que tiveram essa iniciativa foram Vasco da Gama e Cruzeiro, sendo que no primeiro, cerca de 90% dos atletas da base, frequentam a escola do clube.
Nenhum comentário:
Postar um comentário