Quando o assunto é a educação dos filhos, parece ser esta a maior preocupação dos pais. Esses ficam escolhendo qual escola estaria melhor preparada para receber seu maior tesouro, seu filho. A preocupação perpassa pelo espaço físico, classe social, esportes praticados, docentes, estatística de aprovação no vestibular e outros pontos não menos importantes, variando de pais para pais. Tudo isso seria desnecessário se os pais, enquanto se preocupam com a escola na qual seus filhos irão estudar e se educar, ao longo de alguns anos, não esquecessem de que a forma como eles interagem e educam seus filhos são indicativos de como seus filhos se comportarão e desenvolverão na escola. A conscientização e intervenção da qualidade desta interação e educação se tornam imprescindíveis à prevenção e à redução de problemas em seus filhos e na formação de comportamentos dessas crianças, de forma a evitar dificuldades escolares que vão desde o aprendizado à socialização.
Pesquisadores behavioristas identificam determinantes de uma má interação como comportamento inadequado dos pais, quando estes estimulam pouco reforço positivo e muita punição. Por ser o meio social um tanto aversivo, os comportamentos coercitivos são, muitas vezes, os mais praticados pela família. Conseqüentemente, os filhos expostos à violência e condições negligentes, tendem a serem crianças agressivas e pouco tolerantes à frustração, e quando ingressam no ambiente escolar, passam a repetir este padrão, que, somando-se às dificuldades dos professores em lidar com elas, faz com que comportamentos inadequados persistam, prejudicando a aprendizagem e a socialização, havendo uma co-ocorrência, que são causas e efeitos simultaneamente.
Para que os pais promovam comportamentos adequados em seus filhos é preciso que se comportem de forma socialmente adequada, isto é, não fazer acusações que comprometem a auto-estima, autoconfiança e flexibilidade comportamental frente às dificuldades encontradas no cotidiano, além de prejudicar a interação pais-filhos, e os pais também não devem aplicar punições que gerem emoções negativas como medo, ansiedade e culpa. Este tipo de intervenção dos pais pode reduzir o comportamento punido de forma imediata, mas esse resultado não se mantém a longo prazo e pode eliciar sentimento de medo frente a situações similares a que foi punida, podendo levá-la a "fazer qualquer outra coisa" para fugir da punição. SKINNER (1953/1993).
Em contra partida, quando ocorrer um comportamento inadequado, é necessário que o pai converse com seu filho sobre o ocorrido e porque não gostou, sugerindo alternativas para que se comportem de forma mais adequada. Podem também retirar a atenção de um comportamento inadequado do filho - processo de extinção, e simultaneamente, estimular o reforço positivo para aumentar ou instalar comportamentos incompatíveis com aqueles indesejáveis.
Certamente, o modelo coercitivo não é um comportamento adequado às crianças e aos jovens, pois comprometem o relacionamento de amizade e cooperação que deveria ocorrer, além de favorecer o surgimento de problemas na infância que podem se prolongar pela juventude e até mesmo pela vida adulta.
Mônica Diniz - Visite o site: http://jingluo.com.br/psicologia.htm
Psicóloga
CRP-04/35635
Pesquisadores behavioristas identificam determinantes de uma má interação como comportamento inadequado dos pais, quando estes estimulam pouco reforço positivo e muita punição. Por ser o meio social um tanto aversivo, os comportamentos coercitivos são, muitas vezes, os mais praticados pela família. Conseqüentemente, os filhos expostos à violência e condições negligentes, tendem a serem crianças agressivas e pouco tolerantes à frustração, e quando ingressam no ambiente escolar, passam a repetir este padrão, que, somando-se às dificuldades dos professores em lidar com elas, faz com que comportamentos inadequados persistam, prejudicando a aprendizagem e a socialização, havendo uma co-ocorrência, que são causas e efeitos simultaneamente.
Para que os pais promovam comportamentos adequados em seus filhos é preciso que se comportem de forma socialmente adequada, isto é, não fazer acusações que comprometem a auto-estima, autoconfiança e flexibilidade comportamental frente às dificuldades encontradas no cotidiano, além de prejudicar a interação pais-filhos, e os pais também não devem aplicar punições que gerem emoções negativas como medo, ansiedade e culpa. Este tipo de intervenção dos pais pode reduzir o comportamento punido de forma imediata, mas esse resultado não se mantém a longo prazo e pode eliciar sentimento de medo frente a situações similares a que foi punida, podendo levá-la a "fazer qualquer outra coisa" para fugir da punição. SKINNER (1953/1993).
Em contra partida, quando ocorrer um comportamento inadequado, é necessário que o pai converse com seu filho sobre o ocorrido e porque não gostou, sugerindo alternativas para que se comportem de forma mais adequada. Podem também retirar a atenção de um comportamento inadequado do filho - processo de extinção, e simultaneamente, estimular o reforço positivo para aumentar ou instalar comportamentos incompatíveis com aqueles indesejáveis.
Certamente, o modelo coercitivo não é um comportamento adequado às crianças e aos jovens, pois comprometem o relacionamento de amizade e cooperação que deveria ocorrer, além de favorecer o surgimento de problemas na infância que podem se prolongar pela juventude e até mesmo pela vida adulta.
Mônica Diniz - Visite o site: http://jingluo.com.br/psicologia.htm
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